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Brasileiros injetam R$ 52 bilhões na economia por meio do consórcio

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Por Luís Toscano
Atualização:
Luís Toscano. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

As consequências da pandemia causada pela Covid-19 abalou a todos e os reflexos foram sentidos em toda a economia brasileira. Apesar da necessidade de distanciamento social e das incertezas que o momento trouxe desde março do ano passado, o sistema de consórcio se fortaleceu, inclusive, com recordes históricos.

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Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac), o crescimento da modalidade em 2020 foi de 5,2%, totalizando R$ 3,02 milhões de novas adesões, ante R$ 2,87 milhões de 2019. Só a movimentação de negócios realizados por meio de consórcios foi de R$ 163,63 bilhões, um crescimento de 21,5% em relação aos R$ 134,68 bilhões de 2019.

Os dados reforçam a solidez e a potência do sistema de consórcio, um produto tipicamente brasileiro, perto de completar 60 anos no mercado, que se consolida como um importante meio para a aquisição e construção de patrimônio. A grande maioria ainda procura o consórcio com o objetivo de realizar o sonho do primeiro carro, primeiro imóvel, porém, já existem consorciados com perfil investidor, comprando imóvel para alugar e, com o aluguel, pagando um novo consórcio, criando uma renda passiva.

No período de janeiro a dezembro de 2020, a confiança dos brasileiros na modalidade não deixou a desejar, foram R$ 52,64 bilhões de créditos disponibilizados para que os consumidores contemplados pudessem realizar seus sonhos e objetivos. E, consequentemente, injetados na economia brasileira em diferentes setores da cadeia produtiva, tais como: imobiliário, veículos automotores - leves, pesados e motocicletas - e serviços, que englobam diversos tipos de prestação de serviço.

Essa evolução do sistema revela um comportamento muito positivo do consumidor brasileiro, de um olhar mais cuidadoso quando o assunto é dinheiro na busca pela estabilidade. A qualidade do tempo em família durante a pandemia permitiu ao consumidor listar as despesas e optar pelo planejamento, fazendo simulações e comparativos mais satisfatórios para a tomada de decisão no momento da compra.

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*Luís Toscano é vice-presidente de negócios da Embracon

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