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Boulos diz à PF que ocupação do triplex foi 'ação legítima'

Líder do MTST e pré-candidato à Presidência pelo PSOL depôs nesta quinta-feira, 7, sobre a invasão em abril do imóvel no Guarujá, pivô da condenação do ex-presidente Lula a 12 anos e um mês de reclusão

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Por Luiz Vassallo
Atualização:

Triplex. FOTO MAURICIO DE SOUZA / ESTADÃO  

O líder do MTST e pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, afirmou, em coletiva à imprensa nesta quinta-feira, ter defendido a 'legitimidade' ocupação do triplex 164-A, no Edifício Solaris, pivô da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato.

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Integrantes da Frente Povo Sem Medo e do MTST invadiram no dia 16 de abril o famoso triplex do Guarujá em protesto contra a prisão do petista para cumprimento de uma pena de 12 anos e um mês de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

'Se é do Lula é nosso', dizia uma faixa pendurada na sacada do triplex 164 - A, no condomínio Solaris. 'Se não é, por que prendeu?', questionava outra faixa. Três horas depois, o imóvel foi desocupado.

A Polícia Federal intimou Boulos a prestar depoimento sobre o ocorrido. "Isso era conhecimento público e da própria delegada que eu não estive presente na ação embora considere a ação legítima e me orgulhe, porque é uma ação que ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente à cadeia como preso político."

"Não achamos que isso deve ser tratado num inquérito criminal. Isso deve ser tratado no ambiente político", afirmou.

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Para Boulos uma 'ação política não deve ser tratada como caso de polícia'. "É isso que entendemos e foi isso que dissemos".

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