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Bolsonaro defende 'CPI das Fake News do Barroso' e expõe manobra para aprovar voto impresso

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quarta-feira (4) que "um inquérito sigiloso da Polícia Federal" mostra o acesso de hacker a sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de abril a novembro de 2018. Com base nisso, ele defendeu em entrevista à rádio Jovem Pan a abertura da "CPI da Fake News do Barroso", em referência ao presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

Por Pedro Caramuru/São Paulo e Camila Turtelli/Brasília
Atualização:

Na mesma entrevista, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, antecipou uma estratégia para evitar derrota do projeto que impõe o voto impresso na comissão especial. O texto pode ser votado diretamente no plenário da Casa por decisão unilateral do presidente da Câmara, Artur Lira (Progressistas-AL). Nesta quarta-feira, Lira deu declarações favoráveis a votação do projeto.

Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Segundo Bolsonaro, em 2018 uma pessoa teria acessado o código de programação das urnas eletrônicas, assim como senhas de acesso de um ministro e de servidor da Corte. Conforme o presidente, o agente teria oferecido o material ao blog TecMundo em 2018. O Estadão apurou que o inquérito não investiga invasão em urna eletrônica, mas tentativa de acesso ao sistema do TSE.

O blog TecMundo informa em sua página na internet que as informações teriam sido obtidas de um servidor abandonado, o que tornaria os dados irrelevantes ou pouco valiosos atépara estelionatários digitais.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro voltou a criticar o Judiciário e classificou como "intimidação" a decisão do ministro Alexandre de Moraes de investiga-lo no inquérito das fake news. O presidente também repetiu ataques a Barroso.

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