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Bolsonaro e Rolando se reencontram

Na solenidade de abertura da Semana Nacional de Políticas sobre Drogas nesta segunda-feira, 22, o presidente e o diretor-geral da Polícia Federal demonstram que as relações entre ambos vão bem

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Por Redação
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro e o diretor-geral da Polícia Federal Rolando Alexandre na solenidade de abertura da semana nacional de políticas sobre drogas. Foto: Marcos Corrêa/PR

Ao lado do diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre, o presidente Jair Bolsonaro participou na manhã desta segunda, 22, da solenidade de abertura da Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Cidadania, entre os dias 22 e 26 de junho. Durante o evento, Bolsonaro e Rolando demonstraram que vão bem as relações entre ambos. Fotos divulgadas pelo Palácio do Planalto mostram o presidente e o chefe da PF sorridentes.

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Segundo o MJSP, o evento que tem início nesta segunda tem o tema 'Unidos Pela Vida' e é voltado 'ao tratamento de dependentes químicos e à repressão da oferta de entorpecentes no país'. Segundo a PF, que realiza as atividades da semana, o evento busca reforçar as diretrizes do órgão: prevenção ao uso indevido de drogas; descapitalização das organizações criminosas; prisão de líderes de facções e cooperação internacional.

O presidente Jair Bolsonaro e o diretor-geral da Polícia Federal Rolando Alexandre na solenidade de abertura da semana nacional de políticas sobre drogas. Foto: Marcos Corrêa/PR

Além de Rolando, também compareceu ao evento o ministro da Justiça André Mendonça. A PF está vinculada à pasta. Tanto Rolando como Mendonça estiveram envolvidos em recente crise do governo Bolsonaro, que culminou em abertura de inquérito junto ao Supremo Tribunal Federal.

Mendonça assumiu o cargo deixado por ex-ministro Sérgio Moro, que ao anunciar sua demissão acusou o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. Já Rolando Alexandre foi o segundo nome indicado pelo presidente para assumir a chefia da PF, após a saída de Maurício Valeixo, pivô da crise entre Moro e Bolsonaro. Em depoimento, Valeixo chegou a mencionar que o presidente queria alguém com quem tivesse mais 'afinidade' no cargo à frente da PF.

Inicialmente, o chefe do Executivo tentou colocar na diretoria-geral da corporação o diretor da Agência Brasileira e Inteligência Alexandre Ramagem, amigo dos filhos do presidente. A indicação, no entanto, acabou barrada pelo Supremo. Bolsonaro então tentou driblar a decisão, colocando Rolando - ex-número 2 de Ramagem na Abin - na chefia da PF. Apesar de revogar a nomeação de Ramagem e nomear Rolando, o presidente chegou a insistir em seu preferido em parecer enviado ao STF.

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O presidente Jair Bolsonaro e o diretor-geral da Polícia Federal Rolando Alexandre na solenidade de abertura da semana nacional de políticas sobre drogas. Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro e o diretor-geral da Polícia Federal Rolando Alexandre na solenidade de abertura da semana nacional de políticas sobre drogas. Foto: Marcos Corrêa/PR
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