Após audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira, 7, na sede da Justiça Federal de Juiz de Fora (MG), foi determinada a transferência do agressor do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o servente de pedreiro Adelio Bispo de Oliveira, para um presídio federal.
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'ESQUERDA MODERADA'Na audiência, Adelio Bispo de Oliveira foi representado por quatro advogados. A juíza Patrícia Teixeira de Carvalho considerou o atentado "delito grave, que revela profundo desrespeito à vida humana e ao estado democrático de direito".
Em depoimento à PF na quinta-feira, 6, o agressor afirmou que "não foi contratado por ninguém para atentar contra a vida" do deputado. O preso se justificou dizendo que Bolsonaro "defende o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, situação da qual discorda radicalmente".