Redação
04 de agosto de 2022 | 22h33
Investigação imputa a Bolsonaro incitação ao crime na pandemia. Foto: Carolina Antunes/PR
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por 60 dias a investigação sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados do governo na pandemia da covid-19. A decisão atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF) e teve aval da Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Defiro o pedido de prorrogação do prazo para continuidade das investigações, por mais 60 dias, nos termos formulados pela Procuradoria-Geral da República”, diz o despacho.
A investigação foi aberta a partir do relatório final aprovado pela CPI da Covid, que atribuiu ao grupo a prática de incitação ao crime de infração de medida sanitária preventiva, por desestimularem o isolamento social, o uso de máscaras e a vacinação em massa contra novo coronavírus, além de divulgarem notícias falsas sobre a crise sanitária. Além do presidente, a apuração atinge os seguintes parlamentares bolsonaristas:
A Polícia Federal pediu mais tempo para sistematizar a documentação apresentada pela CPI para decidir sobre uma eventual instauração de inquérito, arquivamento ou oferecimento de denúncia contra os indiciados.
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