No último ano, São Paulo contou com o auxílio do Banco Nacional de Perfis Genético, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 695 investigações. O estado foi o líder do País em relação ao uso da ferramenta e respondeu, sozinho, a 35% dos casos que foram solucionados a partir da comparação genética. No Brasil, 1977 casos foram resolvidos amparados com os dados armazenados pela pasta.
O banco é alimentado com informações repassadas por todos os estados da União, o Distrito Federal e a Polícia Federal. Atualmente, a ferramenta conta com 91.902 amostras. São Paulo também é quem mais contribuiu, em números absolutos, com o encaminhamento de perfis genéticos: ao todo são 16.974 perfis genéticos cadastrados no banco de dados nacional.
Entre as amostras, 75,67% são de pessoas condenadas pela Justiça, sendo 69.543 exemplares em números absolutos. Outras 16,56% são vestígios de crime, 15.220 de amostras. São Paulo seguiu a tendência nacional e cadastrou 10.799 perfis genéticos de pessoas condenadas e 5.534 de vestígios de crime. Informações genéticas de familiares de pessoas desaparecidas são apenas 2,75%, referências diretas a pessoas desaparecidas são ainda menores, 0,03%.
Em 2020, foram investidos R$ 80 milhões na atividade. O trabalho é resultado de uma ação conjunta entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a Polícia Federal (PF) e as secretarias de segurança pública estaduais e do Distrito Federal para o compartilhamento de perfis genéticos obtidos em laboratórios de Genética Forense.