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Banco de DNA da Polícia de São Paulo recebeu mais de 17 mil perfis genéticos em 2020

Núcleo de Biologia e Bioquímica da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, na capital paulista, foi premiado pelo desempenho; análise de material genético é instrumento para solução de crimes complexos

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Por Redação
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Equipamento para extrair e sequenciar perfis genéticos. Foto: Divulgação

Pelo número de perfis genéticos (DNA) inseridos em seu banco de dados no último ano, o Núcleo de Biologia e Bioquímica da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), na capital paulista, recebeu três dos seis prêmios concedidos pela Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) do Ministério da Justiça e Segurança Pública em 2020.

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O núcleo registrou o maior número de perfis de vestígios e o maior volume de perfis de condenados/suspeitos. Até 28 de novembro de 2020, foram cadastrados 17.97 perfis no banco administrado pela polícia de São Paulo.

Para a diretora do grupo de trabalho, Ana Claudia Pacheco, o nível de conhecimento técnico e científico, que envolve tecnologias avançadas e sensibilidade na análise de DNA, e a integração nacional dos bancos de perfis genéticos estaduais é um passo importante para a solução de casos complexos.

Na tela, perfil genético sem identificação. Foto: Divulgação

"A vinculação através do perfil genético permite identificar autores de crimes em série como estupros, homicídios e até crimes contra o patrimônio. Além disso, o DNA também é uma poderosa ferramenta que auxilia na identificação de cadáveres irreconhecíveis.", explica.

Criada em 2013 por decreto federal, a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos tem como finalidade manter, compartilhar e comparar perfis genéticos que possam ajudar na apuração de crimes e na instrução de processos criminais. Atualmente, a RIBPG conta com um Banco Nacional e 20 laboratórios regionais. Todas as informações obtidas pelos laboratórios são sigilosas, controladas e de acesso restrito.

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Um dos trabalhos apresentados pelo núcleo de São Paulo foi o esclarecimento, em 2019, de sete estupros cometidos na zona leste da capital. Após comparação de material biológico, os peritos identificaram que o mesmo homem havia praticado os crimes entre 2012 e 2016. Na época, o acusado cumpria pena em uma penitenciária do Estado por um dos casos.

Perito manuseia material genético. Foto: Divulgação

Equipamentos para extrair e sequenciar perfis genéticos. Foto: Divulgação
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