CURITIBA - O ministro da Justiça, Sérgio Moro, recebeu o apoio de manifestantes em Curitiba, que ocuparam três quadras da Boca Maldita, área central da capital. A Polícia Militar não deu estimativa do público, que gritou palavras de ordem em defesa do ministro.
O deputado estadual Fernando Francusquini (Solidariedade) disse em seu discurso que "enquanto Moro for ministro, ele terá o apoio de todos paranaenses". Também sobraram críticas ao advogado e jornalista Gleen Greenwald, editor do site The Intercept, que tem revelado conversas de Moro com procuradores da Lava Jato enquanto era o juiz da operação. "Deveria ser jogado no mar ", disse o deputado estadual Tenente Everton (PSL).
Para Everton Vinícius, de 31 anos, o ministro precisava desse apoio. "Além disso, vim porque precisamos apoiar as reformas e ajudar o presidente a governar", defendeu.
Já a arquiteta Marta Alice das Rosas, de 59 anos, disse que " foi esquerdista , mas diante de tudo que já aconteceu com o país depois da eleição do PT, muita coisa precisaria mudar", afirmou. Ela também defendeu Moro. "É normal, eles precisam conversar ", disse.
Organizado pelo MBL, que chegou a ser chamado de "tonto" por Moro em uma das conversas vazadas, e pelo movimento Vem Pra Rua, a manifestação de Moro teve, a cerca de um quilômetro, a companhia da Marcha pela Diversidade, que reuniu o público LBGTQ+.