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'Atendendo aos desígnios de Fernando Pimentel'

Leia a íntegra da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o governador de Minas por omissão de receita de R$ 3,2 milhões, suposto crime eleitoral na campanha de 2014

Por Rafael Moraes Moura , Teo Cury , Amanda Pupo/BRASÍLIA e Luiz Vassallo/SÃO PAULO
Atualização:
 Foto: Estadão

A Procuradora-Geral da República (PGR) denunciou o governador de Minas Fernando Pimentel (PT) pelos crimes de omissão e falsidade na prestação de contas da campanha eleitoral de 2014. De acordo com a denúncia, Pimentel é acusado de omitir o recebimento de R$ 3,2 milhões, bem como as respectivas despesas.

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A denúncia contra Pimentel foi apresentada ao Superior Tribunal de Justiça em 27 de março, subscrita pelo vice-procurador-geral da República Luciano Mariz Maia.

O ministro Herman Benjamin, relator do caso no STJ, retirou o sigilo da denúncia contra o governador e mais seis investigados.

O Ministério Público Federal sustenta que 'ao lado da campanha oficial, tanto de responsabilidade do candidato, quanto do partido, corria uma estrutura paralela de arrecadação de fundos e custeio de despesas' mediante dinheiro vivo e transações bancárias dissimuladas.

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Os recursos tinham como origem doações ocultas e pagamentos de vantagens indevidas negociadas no período em que o então candidato ocupou o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, afirma a Procuradoria.

Pimentel chefiou o ministério entre 2011 e 2014.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO EUGÊNIO PACELLI, QUE DEFENDE PIMENTEL À reportagem, o advogado Eugênio Pacelli afirmou que a defesa não irá antecipar sua resposta. "Ela irá para os autos do processo", disse.

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