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As oito metas de Luiza Frischeisen na corrida pelo topo da PGR

Veja a plataforma de campanha da subprocuradora-geral, que disputa a eleição da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República para o comando da instituição

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Por Redação
Atualização:
 Foto: Estadão

A subprocuradora-geral da República Luiza Cristina Frischeisen, candidata à lista tríplice para o cargo de procurador-geral da República, divulgou suas oito metas para a instituição. Entre seus objetivos, se eleita e nomeada para o topo do Ministério Público Federal, estão incrementar a reestruturação interna, adotar mais ferramentas e sistemas eletrônicos e incentivar o diálogo dos Poderes com a sociedade.

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Dez candidatos concorrem à lista tríplice formada pela Associação Nacional dos Procuradores da República, principal entidade da classe.

As eleições internas estão marcadas para 18 de junho. A procuradora-geral Raquel Dodge não se inscreveu para a disputa. Mas isso não quer dizer que ela não aspira a recondução. Raquel pode concorrer 'por fora'. Cabe ao presidente da República escolher o chefe da instituição e ele não precisa se ater à lista tríplice.

Os três nomes mais votados no pleito da Associação serão levados a Jair Bolsonaro, a quem a Constituição confere a prerrogativa de indicar o ocupante da cadeira. Cabe ao presidente da República escolher, a cada dois anos, o procurador-geral.

O mandato de Raquel se encerra em setembro. A eleição da lista tríplice ocorre em 18 de junho. Os candidatos farão o primeiro debate público na sede da Procuradoria Regional da República no Pará, em Belém, na segunda-feira (20), às 15h.

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Desde 2003, primeiro ano da era Lula, nomes eleitos em lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República são entregues ao presidente da República, que tem indicado o chefe da Instituição, independente da colocação na eleição interna.

O primeiro procurador-geral escolhido por Lula foi Cláudio Fonteles, que permaneceu no cargo entre 2003 e 2005. Ele foi sucedido por Antonio Fernando de Souza (2005-2009), Roberto Gurgel (2009-2013), Rodrigo Janot (2013-2017) e a atual procuradora-geral, Raquel Dodge. Todos foram conduzidos ao cargo com base na lista tríplice da ANPR.

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