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Argôlo pede para cumprir pena na Bahia 'por aproximação familiar'

Ex-deputado, condenado na Operação Lava Jato a 11 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, está preso desde abril de 2015 em Curitiba, base da investigação sobre cartel e propinas na Petrobrás

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Por Julia Affonso e Mateus Coutinho
Atualização:

Luiz Argôlo foi preso em abril de 2015. Foto: Ed Ferreira/Estadão

O ex-deputado João Argôlo (SD-BA) quer cumprir pena na Bahia 'por motivo de aproximação familiar'. Condenado na Operação Lava Jato a 11 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-parlamentar está preso preventivamente desde abril de 2015 em Curitiba, base da investigação contra o esquema de propinas instalado na Petrobrás entre 2004 e 2014.

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DOCUMENTO: 'POR APROXIMAÇÃO FAMILIAR'

Argôlo é natural de Entre Rios, a 150 quilômetros de Salvador. O município tem cerca de 45 mil habitantes.

O ex-parlamentar foi acusado de ter recebido R$ 1,47 milhão em propinas do doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato. Segundo o Ministério Público Federal, o dinheiro foi pago parceladamente, entre 2011 e 2014, 'por entregas em espécie ou depósitos bancários'.

Na terça-feira, 8, a juíza federal substituta Carolina Moura Lebbos, da 12.ª Vara Federal de Curitiba, mandou um ofício ao juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal da capital paranaense, que conduz a Lava Jato e ordenou a prisão de Argôlo.

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"O Departamento Penitenciário do Paraná comunica que tramita junto àquele órgão pedido de transferência do preso provisório João Luiz Correia Argôlo dos Santos, atualmente recolhido no Complexo Médico Penal - CMP em Pinhais/PR, para a Comarca de Salvador/BA, por motivo de aproximação familiar. Ainda, solicita a este Juízo que, entendendo necessário, se manifeste a respeito, uma vez que se trata de preso provisório envolvido em processo de grande notoriedade", afirmou a magistrada Carolina Lebbos.

Moro ainda não se manifestou sobre o pedido de transferência de João Argôlo.

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