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Aras escala cinco procuradores para Grupo de Combate à Corrupção, mas exclui dois expoentes da Lava Jato

Em portaria publicada nesta quinta, 6, procurador-geral da República designou nomes que vão trabalhar no recém-criado Gaeco do Ministério Público Federal no Paraná pelos próximos dois anos

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Por Rayssa Motta
Atualização:

O procurador-geral da República, Augusto Aras. Foto: Sérgio Almeida / CNMP

O procurador-geral da República, Augusto Aras, designou, nesta quinta-feira, 6, cinco procuradores da República que vão integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal no Paraná (Gaeco/MPF/PR) pelos próximos dois anos.

Documento

A PORTARIA

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A portaria publicada hoje formaliza a escolha de Henrique Gentil Oliveira, Henrique Hahn Martins de Menezes, Lucas Bertinato Maron, Raphael Otávio Bueno Santos e Daniel Holzmann Coimbra.

Os nomes foram previamente aprovados pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal - que também subscreveu a nomeação de Januário Paludo e Diogo Castor de Mattos, integrante e ex-integrante da Operação Lava Jato em Curitiba. Os dois acabaram de fora da portaria de Aras por 'não preencherem requisitos', segundo informou o MPF, e possíveis substitutos devem ser indicados em breve pelo colegiado.

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Pela portaria, não há desoneração, o que significa que os escolhidos continuam atuando em seus respectivos ofícios enquanto integrarem o grupo.

O Gaeco é responsável por casos em que o procurador-geral determinar intervenção em virtude de incidente de segurança envolvendo membros ou servidores, bem como pela coleta e análise de informações de inteligência.

"A criação de Gaecos federais no âmbito do MPF é parte do esforço da PGR para atender às necessidades das unidades com maior demanda de pessoal e de recursos. Em relação ao Paraná, o procurador-geral da República avalia que, com o apoio do CSMPF, poderão ser criados mais três ofícios especializados em combate à corrupção na capital, Curitiba. Além disso, um edital para o concurso de remoção para vagas já existentes deve ser aberto em breve", informou o Ministério Público Federal em nota.

A possibilidade da criação de uma estrutura permanente de investigação voltada para o combate à corrupção e ao crime organizado no seio do MPF existe desde 2013, quando o Conselho Superior da instituição aprovou a Resolução 146. Atualmente, além do Paraná, Minas Gerais e Paraíba também contam unidades do Gaeco.

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