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Aras afirma que lista tríplice para PGR 'alimenta conduta de clientelismo e toma lá dá cá'

Indicado por Bolsonaro ao topo do Ministério Público Federal critica ex-procuradora-geral Raquel Dodge: 'Queria que o futuro PGR não gerisse nada'

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Foto do author Daniel  Weterman
Por Daniel Weterman , Renato Onofre e Breno Pires/BRASÍLIA
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O novo procurador-geral da República Augusto Aras. FOTO: ROBERTO JAYME/ASCOM/TSE  

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro à Procuradoria-Geral da República fora da lista tríplice, o subprocurador Augusto Aras criticou, nesta quarta-feira, 25, a eleição interna realizada pela entidade de classe (Associação Nacional dos Procuradores da República). Esta é a primeira vez em 16 anos que um presidente da República indica um nome para a PGR à margem da lista com os três primeiros colocados na eleição.

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"É a lista tríplice que faz com que se alimente essa conduta de promover o clientelismo, promove o fisiologismo, o toma lá, dá cá em uma instituição que não pode agir assim", declarou Aras.

O indicado criticou a ex-titular da PGR, Raquel Dodge, por ter editado portarias para nomear e exonerar integrantes da instituição. Ele prometeu rever os atos, se for aprovado pelo Senado para assumir a Procuradoria. "A ex-PGR queria que o futuro PGR não gerisse nada", afirmou.

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