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Após habeas cassado pelo Supremo, Miguel Iskin é preso de novo por desvios na saúde do Rio

Empresário do ramo de próteses e produtos médicos alvo das operações Fatura Exposta, Ressonância e SOS havia sido colocado em liberdade por ordem dada em setembro do ano passado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal; no último dia 29 o habeas corpus foi cassado por decisão da 2ª Turma do STF

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Foto do author Fausto Macedo
Por Pepita Ortega e Fausto Macedo
Atualização:

O empresário Miguel Iskin quando foi preso em 2017 no âmbito da operação Fatura Exposta. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Polícia Federal prendeu nesta quinta, 4, o empresário do ramo de próteses e produtos médicos Miguel Iskin, alvo das operações Fatura Exposta, Ressonância e SOS -  desdobramentos da Lava Jato no Rio que investigaram suposto esquema organizado de corrupção que desviou valores da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio desde o início do governo Sérgio Cabral, em 2007.

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O empresário havia sido colocado em liberdade por ordem dada em setembro do ano passado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Ele, que estava preso desde agosto de 2018, foi solto sob medidas cautelares - não se comunicar com outros investigados e comparecer ao juízo periodicamente.

No entanto, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu, no último dia 29, cassar o habeas corpus concedido por Gilmar e determinar novamente a prisão preventiva de Iskin. O novo mandado de prisão foi expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Em fevereiro, Iskin e Gustavo Estellita Cavalcanti, outro empresário alvo das ações da Lava Jato no Rio, foram condenados por corrupção e lavagem de dinheiro pelo pagamento de propinas de US$ 2.451.742,12 ao ex-secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes em conta na Suíça.

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