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Apesar da crise, é possível começar 2021 com as contas em dia e evitar problemas fiscais

Por Fábio Barretta
Atualização:
Fabio Barretta. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

O ano de 2020 pode não ter sido o melhor para os empresários, que tiveram muitos contratempos nesse período pandêmico e acabaram tendo dificuldades financeiras e prejuízos relacionados à funcionários e mercadorias. Em contrapartida, muitos inovaram e criaram formas de seguir trabalhando. Mas agora, com a flexibilização da quarentena em quase todo o país, a mágoa acabou e agora é necessário pensar em como começar o ano de 2021 com mais confiança e tranquilidade.

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Os negócios que não tinham um plano de contingência, infelizmente tiveram mais impactos negativos. Com a crise, as pessoas perceberam a necessidade de se qualificar em gestão empresarial ou buscar serviços de terceirização dos serviços que não eram bem gerenciados internamente. Um deles é setor de financeiro, uma área muito sensível que envolve o fluxo de caixa.

Atualmente, há empresas que oferecem esse serviço, com o objetivo de cessar as preocupações com qualquer item da ala financeira de um negócio. Entre esses "problemas" estão também as taxas e tributações que precisam de atenção durante todo o ano.

Ao término do ano é preciso fazer o fechamento do balanço patrimonial, com a definição dos lucros e prejuízos. Para as empresas, no lucro real anual é preciso fazer o ajuste de recolhimento dos impostos de renda, já as cadastradas no simples nacional podem parcelar os débitos em aberto, evitando a exclusão do regime simplificado em 2021.

No entanto, caso ocorra alguma irregularidade, pode ser necessário analisar a possibilidade de abrir um novo CNPJ e elaborar um planejamento societário e tributário, desvinculando quaisquer problemas fiscais, trabalhistas ou de ações judiciais do CNPJ atingido pela crise. Especialmente nesse caso, a ajuda de um contador é fundamental, assim é possível dissecar o cenário de cada negócio e começar uma reestruturação total dele. Isso ajuda evitar que as empresas acumulem passivos ao logo dos anos. 

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No entanto, apesar do coronavírus ter impactado a todos, houve aqueles que souberam se adaptar. A pandemia causada pelo covid-19 possibilitou a aceleração na transformação dos mercados e da economia, foram desenvolvidas novas formas de vender produtos e serviços, o consumidor passou a realizar mais compras via internet e, acima de tudo, exigiu dos empresários mais planejamento financeiro e de processos a curto prazo. Com isso, quem conseguiu manter seu negócio aberto em 2020, entrará no ano de 2021 mais preparado.

*Fábio Barretta é diretor executivo da Coan - consultoria contábil

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