PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Aos gritos de 'ladrão' e 'safado', ex-ministro de Temer é levado pela PF

Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita deflagraram a Operação Manus para apurar atos de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro envolvendo a construção da Arena das Dunas, em Natal/RN; sobrepreço identificado chega a R$ 77 milhões

Foto do author Julia Affonso
Foto do author Fausto Macedo
Por Julia Affonso e Fausto Macedo
Atualização:

Henrique Eduardo Alves foi preso pela Polícia Federal. Foto: Reprodução

Preso nesta terça-feira, 6, o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (Governo Temer/PMDB-RN) foi levado pelos agentes da Polícia Federal sob gritos de 'ladrão' e 'safado'. Henrique Eduardo Alves é alvo de dois mandados de prisão: um a pedido do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte e outro a pedido da Procuradoria da República no Distrito Federal.

VEJA O VÍDEO GRAVADO PELA FENAPEF

PUBLICIDADE

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, no Rio Grande do Norte, e a Receita Federal, deflagrou a Operação Manus para apurar atos de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro envolvendo a construção da Arena das Dunas, em Natal/RN. O sobrepreço identificado chega a R$ 77 milhões.

+ Eduardo Cunha repartiu caixa 2 de R$ 6 mi com Henrique Eduardo Alves e governador do Tocantins, afirmam delatores

+ Dono da Gol cita propina a Cunha e envolve Henrique Alves

Publicidade

+ Contratos com o Ibope dissimulavam propinas para Renan e Henrique Alves, diz delator da JBS

+ PF achou documentos de Eduardo Cunha na casa de Henrique Alves

Henrique Eduardo Alves teve a prisão decretada, a pedido da Procuradoria no Distrito Federal em mais uma etapa das operações Sepsis e Cui Bono. No caso dos pedidos apresentados à 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, as solicitações da Força-Tarefa são decorrentes, principalmente, de informações fornecidas em depoimento de executivos da Construtora Odebrecht, no âmbito do acordo de colaboração premiada. Remetidos à primeira instância há pouco mais de um mês, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin, os relatos foram juntados às investigações que têm o objetivo de apurar irregularidades cometidas pelo grupo liderado por Eduardo Cunha nas vice-presidências de Fundos e Loterias e Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal (CEF).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.