Na etapa crucial da Lava Jato, em que predominam incertezas e desconfianças sobre o futuro da maior operação contra a corrupção já realizada no País, o ministro Edson Fachin, novo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, afirmou que vai cumprir seu dever 'com prudência, celeridade, responsabilidade e transparência'.
Fachin assumiu o comando da operação nesta quinta-feira, 2. Em nota divulgada por seu gabinete na Corte máxima, o ministro destacou que a Lava Jato chegou às suas mãos 'na forma regimental'. Ele disse que 'reconhece a importância dos novos encargos'.
Fachin assumiu a relatoria da Lava Jato em substituição ao ministro Teori Zavascki, que morreu em acidente aéreo no dia 19 de janeiro.
Fachin disse que 'especialmente para fins de recursos humanos, técnicos e de infraestrutura necessários, conta com o esteio da digníssima presidente, ministra Cármen Lúcia, que vem conduzindo a Corte de maneira exemplar e altiva, e com o sustentáculo dos colegas da Segunda Turma e dos demais integrantes desta Suprema Corte'.
Ele disse que já iniciou os trabalhos 'para o fim de levar a efeito a transição entre Gabinetes, e contará, nesses afazeres, com a contribuição indispensável da atual equipe'.
"O ministro relator expressa sua confiança inabalável de que a Suprema Corte cumprirá sua missão institucional de, respeitando a Constituição da República e as leis penais e processuais penais, realizar nos prazos devidos a Justiça com independência e imparcialidade", disse Fachin.