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Alvo de operação, Roberto Jefferson compara STF ao nazismo: 'Tribunal do Reich'

Preso no mensalão e hoje aliado do presidente Jair Bolsonaro, Jefferson teve dois endereços vasculhados pela Polícia Federal na manhã desta quarta, 27, um em Petrópolis, na região serrana, e outro em Levy Gasparian, no interior 

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Por Redação/RIO
Atualização:

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson Foto: JF DIORIO/ESTADÃO

Após ser alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira, 27, o ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, comparou o Supremo Tribunal Federal (STF) ao nazismo. Preso no mensalão e hoje aliado do presidente Jair Bolsonaro, Jefferson escreveu um tuíte em que cita o Reich alemão para classificar a operação como "soez, covarde, canalha e intimidatória, determinada pelo mais desqualificado Ministro da Corte."

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O inquérito que apura a divulgação de fake news é comandado pelo ministro Alexandre de Moraes. Dois endereços de Jefferson no Rio - um em Petrópolis, na região serrana, e outro em Levy Gasparian, no interior - estão na lista de locais em que a Polícia Federal cumpriu mandados nesta manhã.

Em aproximação com Bolsonaro nos últimos meses, Jefferson chegou a postar, no início de maio, uma foto em que segura um fuzil e diz estar se preparando para o "bom combate" contra "o comunismo, contra a ditadura, contra a tirania, contra os traidores, contra os vendilhões da Pátria."

Em outra publicação, sugere a Bolsonaro a troca dos 11 ministros do STF - o presidente só terá direito a duas nomeações durante os quatro anos de mandato.

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