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Alexandre informa CPI que inquérito das 'fake news' no Supremo aguarda diligências

Ministro informou a comissão que investiga 'fake news' na Câmara dos Deputados que ainda estão sendo realizadas apurações sigilosas

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Por Rafael Moraes Moura/BRASÍLIA
Atualização:

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu não compartilhar neste momento com a CPMI das fake news o inquérito que apura ameaças, ofensas e notícias falsas disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares. De acordo com o ministro, o processo aguarda a "conclusão de diligências sigilosas".

 

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"Tenho a honra de dirigir-me à V. Exa para informar que o referido inquérito aguarda conclusão de diligências sigilosas realizadas. A oportunidade permite-me renovar a Vossa Excelência, bem como a seus eminentes pares, meus protestos de elevado respeito e distinta consideração", escreveu Moraes, em ofício endereçado ao presidente da comissão, senador Angelo Coronel (PSD-BA).

O inquérito foi prorrogado por 180 dias, prazo que se encerra em janeiro do ano que vem.

O caso entrou na mira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Procuradoria-Geral da República (PGR), da cúpula dos militares e de integrantes do Congresso Nacional após levar à censura de reportagem publicada na revista digital Crusoé e no site O Antagonista e à operação de busca e apreensão em endereços de pessoas que já criticaram o STF - entre elas o general da reserva Paulo Chagas, candidato ao governo do Distrito Federal pelo PRP ,que chegou a ter o computador apreendido.

A investigação foi aberta em março deste ano por determinação do próprio presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que designou Moraes para cuidar do caso.

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