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Alexandre anuncia lançamento de relatório de teste integridade e fala em '100% de aprovação'

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Por Lavínia Kaucz/BRASÍLIA
Atualização:
O ministro Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução/ Youtube/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, anunciou que o relatório sobre o teste de integridade das urnas eletrônicas realizado no domingo será lançado nesta quinta-feira, 6. "São 20 anos de absoluta lisura nas urnas eletrônicas com comprovação imediata pelo teste de integridade", destacou.

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O teste de integridade é uma espécie de votação "paralela", sem contagem oficial, com o objetivo de verificar se os votos digitados na urna são os mesmos contabilizados pelo equipamento. Neste ano, o número de urnas submetidas ao teste cresceu de 100 para 641.

Para verificar a integridade dos equipamentos, os servidores da Justiça Eleitoral digitam na urna votos previamente preenchidos em papel. Depois, os resultados da urna são comparados às cédulas em papel. O procedimento é filmado integralmente.

Moraes antecipou ao final da sessão plenária da Corte que 'como só poderia acontecer, obviamente todas as urnas conferiram os votos dados na urna com os votos dados em papel'.

Neste ano, o TSE atendeu à sugestão das Forças Armadas e implementou um projeto piloto do teste com biometria. De acordo com Moraes, 493 voluntários participaram do teste com biometria, que foi aplicado em 58 urnas em 20 estados e no Distrito Federal. "Da mesma forma, não houve nenhuma divergência, 100% de aprovação'', declarou.

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TSE desmente virada de candidato 'ditada por algoritmo'

Também nesta quinta-feira, 6, o TSE desmentiu a tese que circula nas redes sociais, reproduzida ontem pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), de que a virada do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na apuração dos votos foi ditada por um algoritmo.

Viralizou nas redes sociais uma publicação que atribui a apuração dos votos a um modelo matemático. De acordo com o post, Lula subia 1% a cada 0,5% que Bolsonaro caía. A totalização, na verdade, é feita conforme os votos são recebidos. A virada do petista demorou porque os votos do Nordeste, onde Lula lidera com larga vantagem, foram contabilizados mais tarde.

Na primeira live realizada por Bolsonaro após o primeiro turno, o presidente voltou a questionar, sem provas, a confiabilidade da apuração das urnas.

"Tivemos apurações, alguns problemas apareceram, passei para frente esse problema. Até o gráfico da evolução que foi feito aqui, levando-se em conta cada porcentual de voto que era computado, criou uma figura geográfica uniforme, bem típica de algoritmos, muito parecida com aquela do segundo turno de 2014", disse o presidente, fazendo uma comparação com a disputa entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), que perdeu no segundo turno e contestou o resultado.

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