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Alckmin diz que não cometeu ilícito

Por meio de sua assessoria, o ex-governador de São Paulo negou acusações do Ministério Público, que imputa ao tucano crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral

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Por Elizabeth Lopes
Atualização:

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo. Foto: Felipe Rau/Estadão

O ex-governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) refutou, há pouco, por meio de sua assessoria jurídica, as acusações que motivaram o Ministério Público de São Paulo a denunciá-lo hoje. Alckmin lamenta a denúncia oferecida e garante que jamais foi procurado pelas autoridades policiais para se manifestar a respeito dos fatos.

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Pela denúncia do MP, Alckmin é acusado dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A ação tramita no âmbito da Operação Lava Jato.

"As apressadas conclusões do inquérito são infundadas e não encontram suporte nos fatos. Por isso, confiante na Justiça, responderá aos termos da denúncia, seguro de que não praticou qualquer ilícito, até porque nunca recebeu valores a título de contribuição de campanha eleitoral que não tenham sido devidamente declarados. Nem, tampouco, praticou qualquer ato de corrupção durante mais de 40 anos de vida pública", informa a assessoria jurídica do tucano.

Mais cedo, o ex-governador recebeu o apoio do presidente do Diretório Estadual do PSDB, Marco Vinholi, que reiterou a confiança na idoneidade de Alckmin. "Em seus mais de 40 anos de vida pública, Alckmin manteve uma postura de retidão e respeito à lei sem jamais abrir mão dos princípios éticos e de seu compromisso em servir ao setor público e ao cidadão. Acreditamos na Justiça e temos convicção de que, ao final do processo, os fatos serão devidamente esclarecidos", destacou Vinholi em nota.

Além de Alckmin, o também ex-governador do Estado e hoje senador José Serra (PSDB) já havia recebido manifestações de solidariedade de Vinholi e outros correligionários. Serra também é alvo da Lava Jato.

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