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A pregação de Celso de Mello contra a corrupção

Na posse de Cármen Lúcia na Presidência do Supremo Tribunal Federal, com Lula no Plenário, ministro decano da Corte alerta que 'a corrupção traduz um gesto de perversão da ética do poder e de erosão da integridade da ordem jurídica'

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Por Julia Affonso , Mateus Coutinho e Fausto Macedo
Atualização:

O decano do STF, ministro Celso de Mello. Foto: ANDRE DUSEK / ESTADÃO

O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, advertiu nesta segunda-feira, 12, que 'a corrupção traduz um gesto de perversão da ética do poder e de erosão da integridade da ordem jurídica'.

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O GRITO DO DECANO

Na posse da ministra Cármen Lúcia na Presidência da Corte máxima, solenidade assistida por dezenas de autoridades e políticos, entre eles o ex-presidente Lula, o decano enfatizou. "É por essa e por outras razões, senhora presidente, que se impõe repudiar e reprimir - sempre, porém, sob a égide dos princípios que informam o Estado Democrático de Direito e que consagram o regime dos direitos e garantias individuais - todo e qualquer ato de corrupção."

Em março, Lula caiu no grampo da Operação Lava Jato. Ele dizia a um interlocutor sobre 'uma Suprema Corte totalmente acovardada'.

'UMA SUPREMA CORTE TOTALMENTE ACOVARDADA':

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https://soundcloud.com/julia-affonso-2/audio-entre-lula-e-dilma-rousseff

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Ao enfatizar a importância da Suprema Corte 'como garantidora da Constituição e defensora de valores ético-jurídicos necessários à condução do Estado e na garantia de atuação de seus governantes em busca do bem comum', Celso de Mello rejeitou 'a prática de formas predatórias e desonestas de exercício do poder, ressaltando o dever de probidade e de comportamento honesto e transparente, que se traduz na essencialidade de juízes e tribunais conscientes de sua missão de promover os valores constitucionais'.

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