Redação
03 de julho de 2018 | 10h15
Reprodução
Mesmo sem a defesa de José Dirceu ter requerido, o ministro Dias Toffoli decidiu, de ofício, barrar a instalação de tornozeleira eletrônica no ex-ministro petista. A decisão de aplicar a medida cautelar havia sido tomada pelo juiz federal Sérgio Moro, no dia 29 de junho, após decisão da 2ª Turma do Supremo que soltou Dirceu.
“Condenado José Dirceu de Oliveira e Silva a penas elevadas, a prudência recomenda-se o monitoramento eletrônico para proteger a aplicação da lei penal”, escreveu Moro.
Segundo o juiz, “a reativação das medidas cautelares se impõe diante da suspensão da execução provisória e restabelecimento do status quo anterior”. A decisão segue entendimento da Vara de Execução Penal de Brasília, que havia enviado o caso para Moro e estipulado um prazo menor para o comparecimento do petista na capital paranaense.
Dirceu está condenado a 32 anos e um mês na Lava Jato.
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