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A inteligência artificial será a eletricidade do futuro?

Por Fernanda Baggio
Atualização:
Fernanda Baggio. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

A inteligência artificial é uma das tecnologias mais poderosas já existentes. Ela tem potencial para ser tão revolucionária quanto o domínio do fogo e a eletricidade foram para a história da humanidade. Essa afirmação foi feita por Sundar Pichai, CEO da Alphabet Inc., a controladora do Google, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

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Soluções de Big Data e inteligência artificial permitem criar o futuro, em vez de prevê-lo. Esse é o grande poder da tecnologia. Fazer com que seja possível formatar novos negócios, trazer novas experiências e revolucionar a relação entre pessoas, empresas e produtos. Tudo isso baseado em dados, não em achismo.

Nesse cenário, a análise preditiva permite que os gestores tomem decisões mais precisas, sejam mais eficientes, criem novos produtos e reduzam custos nas mais diversas áreas - de logística a marketing.

Trazendo para o mundo corporativo, Big Data, analytics e inteligência artificial são diferenciais competitivos bastante relevantes para qualquer empresa, independentemente da área, porte ou região em que atua.

Durante a edição deste ano do NRF (National Retail Federation), principal evento mundial focado no varejo, os temas tecnologia e humanização nas relações foram destaques. Se há 10 anos adotar soluções tecnológicas era tendência, hoje, é questão de sobrevivência. Ao mesmo tempo, se percebe a necessidade de oferecer serviços e produtos cada vez mais personalizados, que atendam de fato o que os clientes desejam.

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Com isso, ter uma estratégia omnichannel é essencial. Todo e qualquer ponto de contato com os stakeholders da empresa precisa, mais do que atender, ser capaz de encantá-los. Além disso, é necessário ter em mente que o consumidor está muito mais bem informado; a venda pode ser feita, em real time, 24 horas por dia, sete dias por semana; e estar atento a novos modelos de negócios, é extremamente vital para sobreviver, principalmente no segmento varejista.

Neste setor, se o consumidor não tiver suas expectativas supridas, seja no atendimento (físico ou online), qualidade do produto, ou mesmo na fluidez nos processos na hora de comprar, muito provavelmente, ele buscará outra loja. É sempre válido lembrar da máxima de que é melhor, - e mais barato -, manter um cliente fiel do que conquistar novos.

Com ferramentas de big data e inteligência artificial, é possível coletar, analisar e utilizar informações para solucionar problemas antigos ou vislumbrar novas possibilidades. Por meio de dados, as organizações podem entender o comportamento e tendências do passado para conquistar mais e melhores clientes no futuro.

O grande desafio, principalmente para o varejo, está em como usufruir dessas valiosas informações. O objetivo maior das companhias deve ser gerar a melhor experiência para o cliente, considerando preferências, hábitos e costumes individuais, e, ao mesmo tempo, antecipar as próximas demandas exigidas pelo mercado, muitas vezes indicando qual será a próxima aquisição daquela pessoa.

Converse com clientes, invista na capacitação da equipe, entenda o mercado, estude seu negócio. Para tudo isso, utilize a tecnologia como um facilitador. Ela pode ser uma aliada fundamental para conquistar os resultados esperados.

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*Fernanda Baggio é CMO da Neoway

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