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A denúncia da Procuradoria contra Cabral, Eike e mais sete

Nove procuradores da República acusam o ex-governador e o empresário por corrupção e lavagem de dinheiro

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Por Redação
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Eike Batista nesta quarta-ferai, 8, na Polícia Federal no Rio. FOTO: MARCOS ARCOVERDE/ESTADÃO Foto: Estadão

Na denúncia contra o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e o empresário Eike Batista - acusados por corrupção e lavagem de dinheiro -, divulgada nesta sexta-feira, 10, a Procuradoria da República revela detalhes da conduta do peemedebista e de seu parceiro.

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A ACUSAÇÃO

Sobre Eike, os nove procuradores que subscrevem a denúncia descrevem 'sua contemporânea disposição de ludibriar os órgãos estatais de investigação'. "Uma prática que tem se mostrado comum ao mesmo, que é a de simular atos jurídicos formalmente perfeitos para dar foros de legalidade a operações que, em verdade, traduzem pagamento de propina e lavagem de dinheiro."

Sobre o ex-governador. "Tinha o poder de praticar atos de ofício para beneficiar o empresário em seus empreendimentos no Estado, sendo efetivamente paga por Eike Batista em janeiro de 2013 a propina solicitada em contraprestação à influência a ser exercida pelo então governador do Estado do Rio de Janeiro quanto aos interesses privados das empresas do grupo X."

Cabral foi preso na Operação Calicute em novembro de 2016. Eike foi preso há duas semanas na Operação Eficiência. A Polícia Federal e a Procuradoria sustentam que Eike pagou US$ 16,5 milhões (R$ 51,9 milhões) em propinas para o ex-governador.

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São nove os denunciados pela Procuradoria. Além de Cabral e Eike, são acusados antigos aliados do peemedebista - Flávio Godinho, Luiz Arthur Andrade Correia, o 'Zartha', Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, Adriana de Lourdes Ancelmo - mulher de Cabral - e os doleiros delatores da Eficiência Renato Hasson Chebar e seu irmão Marcelo Hasson Chebar.

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