A Operação Dejà vu, deflagrada na manhã desta terça-feira, resultou na prisão de três ex-executivos da Petrobrás e três operadores financeiros, um deles ligado ao MDB. A investigação aponta que a Odebrecht pagou propina equivalente a cerca de R$ 200 milhões entre 2010 e 2012 para obter um contrato com a Petrobrás de US$ 825 milhões.
A propina foi paga a funcionários da Petrobrás (a investigação diz ter provas de repasses de cerca de US$ 25 milhões), e a agentes que supostamente representavam políticos vinculados ao então PMDB, que teriam recebido outros US$ 31 milhões através de contas mantidas por operadores financeiros no exterior. Eles se encarregavam de disponibilizar o valor equivalente em moeda nacional, em espécie e no Brasil, ao encarregado pelo recebimento e distribuição do dinheiro aos agentes políticos.
Como a operação foi deflagrada na primeira instância, os delatores Márcio Faria e Rogério Araújo, da Odebrecht, se comprometeram a narrar somente fatos relacionados a não detentores de foro privilegiado.
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