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A decisão da Acrônimo que autorizou buscas na Universidade Federal de Juiz de Fora

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Por Fabio Fabrini e de Brasília
Atualização:

Ao autorizar mandados de busca e apreensão na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na 11ª fase da Operação Acrônimo, deflagrada nesta quinta-feira, 27, o juiz federal substituto da 10ª Vara Federal do DF, Ricardo Augusto Soares Leite, apontou que "há indícios" de que pró-reitor de planejamento da universidade, Carlos Elízio Barral Ferreira, tinha "plena consciência do ajuste ilícito entre a Gráfica Brasil e a UFJF".

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Em uma das frentes de investigação, essa etapa da Acrônimo apura a suspeita de fraude em uma licitação da universidade elaborada por Benedito Oliveira, o Bené, apontado como operador do governador de Minas Fernando Pimentel (PT), que teria rendido propinas ao então reitor da Universidade. As gráficas que venceram a licitação, por sua vez, teriam emitido notas frias para justificar a movimentação de caixa 2 da campanha de Pimentel ao governo de Minas, em 2014.

COM A PALAVRA, A UFJF: "A Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora comunica que recebeu agentes da Polícia Federal em cumprimento ao mandado de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira, 27 de outubro, e informa:

1- Trata-se de processo de licitação efetuado pela Gestão (2010-2014) referente a serviços gráficos realizados em 2012; 2- As solicitações de acesso aos documentos e processos foram prontamente atendidas; 3- A atual administração da UFJF se colocou à disposição para colaborar com a Polícia Federal nesse processo de apuração.

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Prof. Dr. Marcus Vinícius David Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora

Profa. Dra. Girlene Alves Silva Vice-Reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora"

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