Ligia Costa*
16 de fevereiro de 2021 | 04h00
Ligia Costa. FOTO: DIVULGAÇÃO
Em primeiro lugar, ser líder é antes de tudo, ser humano. Os times que são geridos por uma liderança compassiva são mais seguros psicologicamente, produtivos e inovadores. A pandemia da Covid-19 trouxe à tona a necessidade que, antes de qualquer resultado, o lado humano de cada gestor seja dominante para inspirar confiança, manter a produtividade e o engajamento do time em alta, e além de tudo, conectar-se com o outro de forma empática e colaborativa.
De acordo com um estudo da Gallup de 2019, 28% dos funcionários relataram sentir-se exaustos no trabalho “muito frequentemente” ou “sempre”. Outros 48% relataram sentir-se exaustos “às vezes”. Isso significa que a maioria dos funcionários em tempo integral – quase oito em cada dez – sofrem de esgotamento no trabalho pelo menos às vezes.
Sim, o estudo pode ser de 2019, mas nunca vimos um assunto tão atual e que vem tomando cada vez mais as corporações: o tão falado Burnout, que tem afastado centenas de colaboradores do trabalho e deixado muitos líderes doentes e insatisfeitos. Mas, e se nós invertêssemos a ordem? A mudança de atitude e movimentos transformadores na equipe podem e devem vir do líder. Algumas pequenas ações no dia a dia podem mudar drasticamente a saúde mental da sua equipe e passa a promover um ambiente corporativo mais seguro.
*Ligia Costa, fundadora da Thank God It’s Today
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