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4 evidências que mostram que os pagamentos móveis só vão crescer nos próximos anos

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Por Paulo Gomes
Atualização:
Paulo Gomes. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

É muito comum ver pessoas que já não levam dinheiro em papel ou moedas na carteira - um movimento que foi dominado pelos cartões e pelas transações online. Praticidade e segurança impulsionaram essa realidade há anos atrás.

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Hoje, com smartphones em praticamente todas as atividades diárias, pagar uma conta pelo celular, mesmo presencialmente no comércio, já nos parece algo óbvio.

É verdade também que realizar transações bancárias via celular gerou e ainda gera insegurança, medo e receio, visto que a qualquer momento podemos perder este item em algum acidente do dia a dia ou até mesmo em um infeliz episódio de violência, tão comum na nossa sociedade hoje.

Mas, a bem da verdade, pagar pelo celular - o chamado pagamento móvel - nos trouxe muita comodidade e controle. É muito simples acessar o aplicativo do seu banco ou da sua corretora na palma da sua mão. Com o Pix então, as coisas só melhoraram. É possível conferir na hora o dinheiro que entra e sai, sem limite de horário, com zero burocracia.

E, sim, ainda temos novidades previstas no universo dos pagamentos móveis.

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É preciso seguir evoluindo de forma constante com toda a questão de segurança de dados, assunto bastante em pauta hoje. Este tema deve ser contínuo para acompanhar as evoluções tecnológicas e também as novidades de todo o mercado. As fintechs e bancos que investem neste assunto só ganham confiança e novos usuários. O ponto aqui sempre será a transparência na forma de trabalhar e a preservação do usuário.

Quando se trata de segurança de dados, inclusive, existem regras rígidas que permeiam a rotina de bancos e fintechs, validando o modelo de pagamento móvel como uma transação segura e confiável. Mesmo em caso de perda do dispositivo, sua conta só é acessada através de senha, leitura digital ou reconhecimento facial. E quando falamos nos novos modelos de transações, como o Pix, a insegurança geralmente parte de golpes relacionados à engenharia social, quando o comportamento e confiança do consumidor é posto à prova. Nestes casos, nenhum atributo técnico de segurança coloca em risco os sistemas de pagamento. Basta estar atento à rotina e indicação de uso para garantir total transparência e eficiência.

O atendimento e a experiência do consumidor também são pontos essenciais para que uma empresa ou comércio sobreviva no mundo de hoje. Os comerciantes que começam a atuar com os pagamentos móveis - mesmo em ambiente presencial - também estão trabalhando com ajustes e melhorias, algo que envolve treinamento dos seus atendimentos e investimento em tecnologia.

A popularização do uso dos QR Codes avança cada vez mais para contribuir com o aumento do uso de pagamentos móveis. Apesar de ser muito simples de acessar, ainda não são todos os comércios que aplicam, mas a maioria já começa a se informar e a experimentar essa forma de trabalhar. Muitas pessoas, inclusive, ainda não tiveram essa experiência para efetivar compras do dia a dia, o que torna este assunto muito oportuno.

E junto com todos esses pontos, ainda temos uma porcentagem significativa de pessoas que ainda não pertencem a nenhuma instituição bancária. Um público que abriga jovens - novatos no mercado de trabalho -  desempregados, pessoas que simplesmente não querem utilizar bancos para movimentar seu dinheiro, entre outros perfis.

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Essa realidade é, muitas vezes, causada por experiências negativas do passado com instituições financeiras, problemas de relacionamento com bancos, falta de informação, entre outros assuntos.

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Uma das propostas da fintechs é justamente desburocratizar, modernizar e agilizar esse relacionamento entre sociedade e instituição financeira. Por conta deste propósito cada vez mais crescente nos dias de hoje, acredito que avançaremos de forma significativa nos próximos anos.

O primeiro passo para seguir essa tendência com segurança, responsabilidade e boas experiências é estar atento às mudanças de mercado, principalmente através do acesso à informação.

Por isso, o meu conselho é que cada pessoa, seja comerciante ou consumidor, se proponha a conhecer esse universo novo digital que se abre na sociedade, se permitindo passo a passo a experiências que possam trazer percepções e confiança para um novo mundo que tem se estabelecido, sim: na palma de nossas mãos.

*Paulo Gomes, CEO da PagueVeloz

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