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2ª Turma do Supremo nega a Lula suspeição de Moro na ação do Instituto

Ministros, em votação unânime no Plenário Virtual da Corte, rechaçaram pedido da defesa no âmbito do processo em que o ex-presidente teria recebido propinas da empreiteira Odebrecht na suposta compra de um terreno para o Instituto Lula e de um apartamento em São Bernardo do Campo

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Por Redação
Atualização:

A 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal rechaçou pedido da defesa do ex-presidente Lula contra o ex-juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública. A votação ocorreu no Plenário Virtual da Corte.

A informação sobre a decisão do Supremo foi dada pela revista eletrônica Consultor Jurídico (Conjur) e confirmada pelo Estadão.

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Miguel Schincariol/AFP

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A suspeição de Moro foi levantada pela defesa do petista na ação penal em que ele é réu por supostas propinas da empreiteira Odebrecht por meio da compra de um terreno para o Instituto Lula e de um apartamento em São Bernardo do Campo.

Este processo contra Lula está em sua etapa final, nas mãos do juiz Luiz Antonio Bonat. A ação foi aberta por Moro, que já condenou o ex-presidente em outro processo, o do triplex do Guarujá.

A defesa de Lula queria que o Supremo anulasse os atos praticados por Moro no processo do Instituto.

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Os advogados do ex-presidente sustentam que Moro, agora ministro do governo Jair Bolsonaro, promoveu perseguição política do petista.

O julgamento no Plenário Virtual terminou nesta quinta, 22. Os ministros da 2.ª Turma da Corte seguiram entendimento do relator, Edson Fachin, que argumentou que atos de Moro não violaram a Constituição.

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