PUBLICIDADE

Vídeo de médicos dançando em Israel não tem relação com controle de casos de covid-19

Na gravação, profissionais de saúde dançam em comemoração ao dia da independência de Jerusalém

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
 

Circula nas redes sociais um vídeo em que enfermeiros e médicos dançam e levantam as mãos para o alto, em meio a macas de um hospital. A legenda que acompanha uma publicação no Facebook afirma que os profissionais de saúde são de Israel e que estariam "comemorando ter zerado os pacientes do vírus", mas isso não é verdade.

PUBLICIDADE

O vídeo, na realidade, foi publicado na página do hospital Shaare Zedeck Medical Center Jerusalem no dia 29 de abril deste ano, com esta legenda em inglês: "A equipe do nosso Centro Integrado de Cardiologia incentiva todos a se exercitarem e a fazerem o coração sorrir e sorrir! Desejando boa saúde a todos". A postagem também faz referência ao Dia da Independência de Jerusalém: "Feliz Yom Haatzmaut!".

https://www.facebook.com/ShaareZedekJmEnglish/posts/3231625673555893

O hospital também postou o mesmo vídeo, com legenda em hebraico, no qual recomenda a dança como benefício à saúde. "Um corpo em movimento melhora a atividade cardíaca", diz o post.

Segundo o painel da Universidade Johns Hopkins, Israel soma 22,4 mil casos confirmados de infecção por covid-19 e 309 mortes. Ainda em março, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, adotou medidas de distanciamento social para conter a disseminação do vírus. Os israelenses só poderiam sair para o indispensável -- caso contrário, estariam sujeitos a multas. Em abril, Netanyahu relaxou algumas medidas de quarentena e depois as revogou. 

Uma checagem similar também foi feita pela Agência Lupa, no dia 6 de maio. À época, havia registro de diminuição nos casos de internação dos casos de covid-19 no país do Oriente Médio, o que fez algumas unidades de saúde desativarem alas exclusivas aos pacientes infectados pelo novo coronavírus. A medida, entretanto, não é a indicada pelo Ministério de Saúde de Israel.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.