Qual a checagem mais bizarra do ano? Entidade internacional premia verificações curiosas

Jornalistas colombianos desmentiram que criança tinha sido batizada com o nome "Netflix de Jesus"; na Lituânia, site verificou serviço de "aluguel de crianças"

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Por Alessandra Monnerat e Caio Sartori
Atualização:

Jornalistas que checam boatos que circulam nas redes sociais muitas vezes se deparam com alegações estapafúrdias. O Estadão Verifica, por exemplo, já publicou checagens sobre "mamadeiras eróticas" distribuídas em creches pelo PT (boato sem fundamento) e sobre um "vencedor de concurso de física quântica" que, na verdade, era um ator pornô.

Em postagem, usuários parabenizam "José Carlos". Foto: Reprodução/Facebook

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Há seis anos, a International Fact-Checking Network (IFCN), entidade internacional de cujo Código de Princípios o Estadão Verifica é signatário, premia a checagem mais bizarra no Global Fact 6 Awards. A premiação faz parte de uma conferência global que reúne checadores de fatos de vários países.

Este ano, concorrentes da Colômbia, da Alemanha, da Lituânia e das Filipinas disputam o título de fact check mais bizarro.

O site Colombiacheck desmentiu que uma criança tinha sido batizada com o nome "Netflix de Jesus". Já os alemães do Correctiv provaram que não era verdade que democratas de Nova York celebraram uma legislação pró-aborto com um bolo no formato de um bebê. O lituano DELFI publicou checagem sobre um site que permitia alugar crianças. E o Rappler Inc. mostrou que não existiu um reino pré-colonial chamado Maharlika nas Filipinas.

Mas nem só de boatos bizarros vive o fact checking. A cerimônia no Global Fact 6 também vai reconhecer trabalhos com formatos inovadores e com impacto significativo na sociedade. É possível votar nos prêmios (em inglês) neste link.

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