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Greta e Austrália: veja o que a ativista ambiental já declarou sobre os incêndios florestais

Nas redes sociais, jovem sueca reclamou da inação política sobre mudanças climáticas

Por Alessandra Monnerat
Atualização:

Diversas publicações no Facebook alegam que a ativista ambiental Greta Thunberg, de 17 anos, se omitiu sobre os incêndios florestais na Austrália. Mas a jovem sueca tem comentado frequentemente nas redes sociais sobre os incêndios que, desde setembro, já destruíram uma área equivalente à Irlanda. Veja o que Greta já falou sobre o assunto:

A jovem ativista sueca Greta Thunberg, de 17 anos, foi a principal responsável por popularizar a expressão 'greve do clima' Foto: François Mori/AP

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Uma das críticas mais contundentes feitas por Greta foi feita no dia 22 de dezembro. Ela reclamou no Twitter da inação política em relação às mudanças climáticas. "Nem mesmo catástrofes como essas parecem trazer ação política. Como isso é possível?", escreveu ela. "Porque ainda não conseguimos estabelecer a conexão entre a crise climática e o aumento de eventos climáticos extremos e desastres da natureza como os incêndios na Austrália. Isso é o que tem que mudar. Agora".

Nos dias seguintes, a jovem republicou diversos tuítes sobre os incêndios na Austrália. No dia 31, ela divulgou vídeos que mostram o céu australiano vermelho e coberto de fumaça. Greta usou uma hashtag irônica: #estátudobem.

 

A ativista continuou a retuitar vídeos e artigos sobre a Austrália neste início de janeiro. Sua última publicação sobre o assunto foi neste domingo, 5. Ela republicou um vídeo que mostra animais mortos pelos incêndios em Nova Gales do Sul, um dos Estados mais atingidos pelo fogo. 

No Instagram, Greta publicou um texto em que apontou que os incêndios já liberaram dois terços das emissões de gás carbônico anuais do país. "A Austrália está pegando fogo. E o verão acabou de começar", escreveu ela no sábado, 4. 

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Os posts enganosos sobre o "silêncio" de Greta ecoam ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro. Em sua primeira live do ano, no dia 2 de janeiro, ele disse que nem a sueca nem o presidente francês, Emmanuel Macron, haviam se pronunciado sobre o fogo na Austrália. Ele reclamou das críticas feitas pelos dois durante a crise das queimadas na Amazônia no ano passado. 

No domingo, 5, Macron anunciou que ligou para o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, oferecendo assistência no combate aos incêndios

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Esta checagem foi feita por meio da parceria entre Estadão Verifica e Facebook. 

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