Entre os passageiros deportados, está a defensora pública Loraine Raquel Scottá, do Rio Grande do Sul, que entrou em contato com colegas gaúchos para reclamar, inclusive, que eles foram despachados primeiro para a Cidade do Panamá, sede da Copa, e que estavam, na tarde desta quinta-feira, dia 3, completando 17 horas sem comer.
Dos 24, o único brasileiro que conseguiu ficar em Nassau foi o amigo de um funcionário da embaixada brasileira que foi recebê-lo no aeroporto e comprovou que o rapaz tinha, inclusive, uma carta-convite para visitar a capital de Bahamas. Todos os demais, inclusive a defensora pública, foram deportados.
Os amigos dela acionaram o Itamaraty, que enviou correspondência no meio da tarde desta quinta para a embaixada, pedindo informações sobre o ocorrido. Entre as reclamações dos deportados sem motivo, está a de que nem as autoridades de Bahamas nem as do Panamá permitiram qualquer contato deles com as respectivas embaixadas brasileiras.
A pergunta que não quer calar: é para isso que o governo brasileiro gasta fortunas com uma embaixada em Bahamas, que não passa de uma pequena e bucólica ilha caribenha?