PUBLICIDADE

Aparência, nada mais

A chamada lei das estatais, aprovada nesta semana pela Câmara, é boa de aparência e fraca de consistência. Proíbe que políticos ocupem cargos de comando em empresas públicas e exige experiência do indicado no posto. Vale dizer, restringe as nomeações aos "técnicos" de cada área. Medida aparentemente moralizadora.

Por Dora Kramer
Atualização:

Na prática, porém, nem tanto. As atividades de funcionários de carreira da Petrobrás na operação do esquema de corrupção para favorecer empreiteiras, partidos e políticos, demonstram que a condição de técnico não é garantia de boa conduta. As más intenções sempre podem ser executadas por intermediários dispostos a executá-las mediante recompensa. De onde a nova lei é forte candidata ao troféu falso brilhante de 2016.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.