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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Veja como fica a dança das cadeiras no governo Bolsonaro

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Por Marianna Holanda e Mariana Haubert
Atualização:

Presidente Jair Bolsonaro; Foto: UESLEI MARCELINO/REUTERS

Pressionado pelo Congresso, o presidente Jair Bolsonaro surpreendeu a todos nesta segunda-feira, 29, com uma reforma ministerial, cujo objetivo principal é abrir espaço para o Centrão.

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A Secretaria de Governo, que estava sob o comando de Luiz Eduardo Ramos, ficará com a deputada Flávia Arruda (PL-DF). Ela preside a Comissão Mista de Orçamento e é muito próxima ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).  Flávia está em seu primeiro mandato e herdou o espólio político de seu marido, o ex-governador do DF e ex-senador José Roberto Arruda, que foi um dos envolvidos no mensalão do DEM.

No Ministério da Justiça, entra o delegado federal Anderson Torres, atual Secretário de Segurança do Distrito Federal. André Mendonça, que estava no cargo, volta para a AGU, antes ocupada por José Levi.

O pontapé foi dado com a saída de Ernesto Araújo do Itamaraty. A chancelaria brasileira ficará a cargo do embaixador Carlos Alberto Franco França, atual chefe da assessoria da Presidência. O nome do embaixador do Brasil em Paris, Luiz Fernando Serra, chegou a ser cotado.

Em seguida, Fernando Azevedo e Silva anunciou que estava deixando a Defesa. Foi demitido pelo presidente. Bolsonaro colocou então o general Braga Netto, antes ministro da Casa Civil, no lugar.

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Com isso, ocorre uma troca no Planalto: Luiz Eduardo Ramos sai da Secretaria de Governo para substituir Braga Netto.

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