O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, autorizou que o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, permaneça sob custódia no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, mesmo após a conclusão de seu mandato.
Segundo o ministro, o risco potencial de que ele seja transferido em 1º de janeiro justifica a adoção de medida preventiva, para "frente a? dignidade do cargo ocupado, obstar a admissa?o de qualquer tipo de medida que possa comprometer a seguranc?a pessoal, fi?sica e psi?quica do custodiado".
Toffoli ressalva ainda que a decisão pode ser revista pelo ministro Alexandre de Moraes, juiz natural da causa.
Pezão está preso preventivamente desde 29 de novembro, quando foi deflagrada a Operação Boca de Lobo.
No pedido de prisão, a procuradora Geral da República, Raquel Dodge, afirmou haver registros documentais do pagamento em espécie a Pezão de mais de R$ 25 milhões entre 2007 e 2015. (Andreza Matais e Juliana Braga)