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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

STF tenta intimar filho de Bolsonaro há 23 dias

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Por Redação
Atualização:

Eduardo Bolsonaro, deputado federal Foto: Felipe Rau/Estadão

O Supremo tenta há 23 dias intimar o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável Jair Bolsonaro. Um oficial de Justiça tem ido diariamente ao gabinete dele em Brasília, mas não consegue localizá-lo. O deputado foi denunciado em abril pela Procuradoria-Geral da República por ameaçar uma jornalista com quem teria tido um relacionamento. Ele enviou várias mensagens pelo Telegram à moça dizendo que ela "se arrependeria de ter nascido" e ele iria "acabar com a vida dela". O relator no STF é Roberto Barroso.

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Com a palavra. Em abril, o deputado divulgou vídeo de 8 minutos desqualificando a jornalista, acusou-a de ser mitomaníaca e de inventar histórias envolvendo outras pessoas. Procurado ontem, Eduardo Bolsonaro não ligou de volta.

Olé. Segundo o Supremo, a chefe de gabinete de Eduardo disse que ele atenderia o oficial de justiça depois de 22 de outubro, mas até agora nada. Ele foi reeleito com a maior votação de um deputado federal na história, mas entrou no foco ao dizer que "basta um soldado e um cabo para fechar o STF".

Esconde-esconde. Os registros da Câmara dos Deputados mostram que Eduardo Bolsonaro marcou presença em sessões do plenário em 9 e 16 de outubro.

Fora da caixa. A última pesquisa Datafolha animou aliados do petista Fernando Haddad. "Ele mesmo não estava esperando essa vitória", exagera o deputado José Guimarães. A dois dias do segundo turno, o instituto mostra Bolsonaro com 12 pontos de vantagem.

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Deixa para lá. A ordem na campanha de Haddad é reforçar o discurso de que está em jogo democracia versus ditadura. "Foi difícil, mas acertamos o casco do navio. Agora é atirar", diz um dirigente. Sobre buscar o apoio de Ciro Gomes: "É um capítulo que não vamos mais comentar", avisa.

Fica para você. Uma possível vitória de João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo contra Márcio França (PSB) pode tirar dois tucanos graúdos do PSDB. A aliados, o ex-presidente FHC e o senador José Serra dizem temer o partido comandado por Doria.

SINAIS PARTICULARES: João Doria e Márcio França, candidatos ao governo de SP; por Kleber Sales  

Colchão de liquidez. O vencedor da eleição presidencial no domingo começará o mandato tranquilo com relação às reservas internacionais do País. O montante atingiu US$ 381,7 bilhões, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central.

Tá guardado. A convite da Cielo para Paulo Caffarelli assumir a presidência da empresa não surpreendeu seus colegas do BB. O cargo, ocupado interinamente por Clovis Poggetti, estava vago desde agosto. Procurada ontem, a Cielo disse que não comentaria.

CLICK. Candidata a vice-presidente na chapa de Haddad (PT), Manuela d'Ávila grava vídeo contra fake news e diz ser gaúcha e não ter razões para ir a SP comer carne.

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Reprodução Twitter  

Precaução. Alvo de ataques por e-mail e em vídeos que circulam na internet, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, tem andado escoltada por agentes de segurança. A segurança no edifício-sede do TSE no domingo também será maior que a do 1.º turno.

Cautela. Militares que participam da campanha de Jair Bolsonaro repetiram apelo do 1.º turno para que ele não vá votar. Temem por sua segurança. O candidato não atendeu à recomendação na ocasião e deve fazer o mesmo domingo.

PRONTO, FALEI! 

Ex-ministro do TSE Henrique Neves. Foto: Roberto Jayme/ Ascom /TSE

"Raramente um candidato agradará a todos. Defeitos e qualidades são inerentes ao ser humano. Por isso é que, em uma democracia, ninguém governa sozinho", HENRIQUE NEVES, EX-MINISTRO DO TSE. 

COM REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE E JULIANA BRAGA. COLABOROU RAFAEL MORAES MOURA

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