A peregrinação por Brasília do secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e do presidente do Instituto Butantan, Dimas Tadeu, teve um segundo objetivo - além de passar o chapéu, claro. Buscaram desconstruir a ideia de politização das vacinas (João Doria, com a chinesa, e Jair Bolsonaro, com a de Oxford).
Na reunião com Eduardo Pazuello, a resposta foi positiva. Quem esteve presente na reunião, conta que o ministro fez um discurso no sentido de que não quer politizar a vacina e que pretende ajudar. Falta, claro, o general convencer o capitão. Mas a ideia é que as duas vacinas possam estar em circulação ao mesmo tempo já no fim do ano.
Quanto mais... Os paulistas passaram ainda pelo Congresso, onde conversaram com deputados da Comissão Mista de Acompanhamento ao Coronavírus, e Rodrigo Maia (DEM-RJ).
...melhor. Por fim, foram à Anvisa. O objetivo da visita foi convidar a agência a acompanhar pari passu a pesquisa do Butantan com a Sinovac. Assim, quando solicitarem a autorização da vacina, o processo será mais célere.
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