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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Responsável pelo Sistema Nacional de Museus deixou cargo sexta

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Por Andreza Matais
Atualização:
Ministro Sá Leitão e Marcelo Araújo, ex-Ibram; foto: MINC  

No momento em que o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, pega fogo a presidência do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) está acéfala. Após dois anos, Marcelo Mattos Araújo entregou o cargo na última sexta-feira, 31. O Ibram é o braço executivo do Sistema Nacional de Museus. O País tem 3,6 mil museus. O site do Ministério da Cultura não informa o motivo da saída de Araújo do cargo. Mas faz elogios à gestão dele e informa que um novo nome ainda não foi definido. "Segundo (o ministro da Cultura) Sérgio Sá Leitão, ainda não foi definido o nome que ocupará a partir de agora a presidência do Ibram", diz o texto publicado. "Ele demonstrou a mais absoluta competência na gestão da política pública museológica e dos museus federais brasileiros", complementa. O ministério informa em sua página na internet que, "durante a gestão de Araújo, em 2017 e 2018, foram autorizados quase R$ 4 milhões em recursos para a reforma e a modernização de diferentes instituições. Entre elas, estão os museus Nacional de Belas Artes e da República, no Rio de Janeiro, o Museu Regional de São João del Rey, em Minas Gerais, e o Museu da Abolição, em Recife." Não há menção ao Museu Nacional, no Rio.

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COM A PALAVRA O MINISTRO SÉRGIO SÁ LEITÃO

"Ele foi convidado para assumir a direção de um centro cultural privado em São Paulo. Entregou seu pedido de exoneração na sexta. Mas fica à frente do IBRAM até a substituição. O nome será anunciado logo. O Museu Nacional pertence à UFRJ, não ao MinC. As universidades no Brasil tem autonomia financeira, administrativa e acadêmica."

A informação de que Araújo ficará no cargo até a chegada do sucessor não consta da nota oficial sobre a saída dele postada no site do Minc sexta-feira.

(Andreza Matais)

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