PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Randolfe apresenta projeto para exigir idoneidade moral e reputação ilibada para candidatos ao TCU

Por Camila Turtelli
Atualização:

O senador Randolfe Rodrigues, que atuou neste ano como vice-presidente da CPI da Covid no Senado. Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou um projeto no Senado para reforçar a barreira contra candidatos ficha-suja à vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O texto determina que a indicação de candidatos, escolhido pelo Presidente da República ou por qualquer das Casas do Congresso, deverá seguir os requisitos constitucionais da idoneidade moral e reputação ilibada.

PUBLICIDADE

Ou seja, os postulantes não podem ser réu ou ter contra si ação penal por crime doloso contra a administração pública, sentença judicial ou acórdão de tribunal, com trânsito em julgado ou não, entre outros.

Randolfe justifica que seu projeto é inspirado pela resolução do TCU, de autoria do ministro Walton Alencar, aprovada na semana passada. Segundo o senador, a regra "conseguiu dar alguma objetividade a um conceito que historicamente foi tratado como indeterminado e de aferição puramente política". A diferença é que a regra da corte é aplicada para as nomeações e a proposta do senador dá um passo atrás e barra indicações.

O Senado deve sabatinar na próxima semana, na Comissão de Assuntos Econômicos, parlamentares indicados para ocupar a vaga do ministro Raimundo Carreira, indicado por Jair Bolsonaro para embaixada de Portugal.

Kátia Abreu (Progressistas-TO), Antonio Anastasia (PSD-MG) e Fernando Bezerra (MDB-PE) são os mais bem posicionados na disputa. A participação do líder do governo, no entanto, vem sendo questionada. Pesa contra ele uma investigação do Tribunal de Contas de Pernambuco. Bezerra garante que essa questão já foi sanada e que não há nada que o impeça de concorrer a vaga.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.