Marianna Holanda
09 de maio de 2020 | 20h27
O PSOL entrou no Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira, 8, contra a derrubada da portaria que, na prática, restringia o acesso do crime organizado a munições e armamentos extraviados das forças policiais do País.
Em 17 de março, Jair Bolsonaro determinou que o Ministério da Defesa revogasse as medidas do Exército que tratavam do assunto.
Foram três portarias feitas pelo Comando Logístico do Exército – COLOG, e depois uma para revogá-las. O partido de oposição protocolou uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) na Corte para suspender a última portaria.
Uma reportagem do Estado revelou que o motivo do recuo foi pressão das redes sociais e do governo. O MPF investiga possível interferência do presidente em atos exclusivos dos militares. As medidas desagradam o eleitorado do presidente, mas, segundo especialistas, ajudariam a solucionar crimes como o de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em março de 2018.
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