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PSDB apoia Milton Leite para comandar Câmara e Covas Neto reage

Vereador tucano deseja presidir Câmara Municipal mas, a pedido de João Doria, bancada do PSDB vai optar por vereador do DEM

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Por Adriana Ferraz e Marcelo de Moraes
Atualização:

Sem ter ainda superado completamente o racha do partido por causa da escolha de João Doria como candidato a prefeito de São Paulo, os tucanos já tem nova crise interna e pública para administrar. O presidente do Diretório Municipal de São Paulo do PSDB, Mário Covas Neto, não aceitou a decisão da bancada do partido em apoiar a candidatura do vereador Milton Leite (DEM) para presidir a Câmara dos Vereadores.

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O apoio a Milton Leite foi uma decisão política tomada pelo prefeito eleito João Doria para garantir a maioria na Casa, já que o vereador do DEM é conhecido pela sua capacidade de articulação política com vários partidos. A decisão, antecipada pela Coluna do Estadão há duas semanas, porém, contraria a pretensão política de Mário Covas Neto, que também deseja presidir a Casa.

Oficialmente, Covas Neto não assume sua candidatura. Seu argumento é que o partido, como maior bancada da Casa, não pode abrir mão da prerrogativa de lançar um candidato próprio para o posto.

Na noite de terça, a bancada tucana se reuniu com Milton Leite e decidiu dar apoio público a sua campanha, o que provocou a reação de Covas Neto. Em nota oficial, o vereador tucano rechaçou o movimento e avisou que não aceitará a decisão da bancada.

A seguir, a nota oficial de Covas Neto:

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"Tomei conhecimento que a bancada do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo em reunião realizada ontem, 22, com o vereador Milton Leite (DEM), acabou por aceitar que ele seja candidato à presidência da Casa Legislativa, inclusive lhe oferecendo apoio.

Além de fazer parte dessa bancada, sou presidente do Diretório Municipal do PSDB-SP e não posso me conformar com a quebra da tradição dos parlamentos de que a maior bancada indique o presidente da Câmara.

Diante dessa disparidade de posicionamentos, prefiro seguir o que me parece ser melhor para o partido e não para a bancada ou para o governo.

Portanto, não acompanharei a decisão de apoiar outro candidato que não do PSDB à presidência da Casa Legislativa".

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