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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

PSDB ameaça romper acordo com PTB em Pernambuco

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Por Redação
Atualização:

Deputado Bruno Araújo (PSDB-PE)  

A aliança de Geraldo Alckmin com o Centrão precisa de ajustes nos Estados. No Mato Grosso, o governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) aliou-se ao PSL, por isso abrirá seu palanque também para Jair Bolsonaro. Já o PR, que vai indicar Josué Gomes como vice do presidenciável tucano, fechou com o PT do Mato Grosso. Em Pernambuco, os tucanos começam a avaliar romper o acordo com Armando Monteiro (PTB) para lançar o deputado Bruno Araújo ao governo. O motivo: O petebista declarou apoio ao presidenciável do PT. Nacionalmente, o PTB foi o primeiro partido a apoiar Alckmin.

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Veto. Bruno Araújo seria o candidato ao Senado na chapa de Armando Monteiro. Foi rifado justamente por ter dado o voto 342, que definiu o impeachment da petista Dilma Rousseff.

Beco sem saída. Nesta semana, o PSDB de Pernambuco vai procurar Geraldo Alckmin para uma definição sobre o impasse. O argumento: será difícil explicar ao eleitor a composição com um aliado de Lula, além de o presidenciável ficar sem palanque no sétimo colégio eleitoral do País.

Tem mais. O candidato do PT ao Planalto já conta com três palanques em Pernambuco. Além de Monteiro, o governador Paulo Câmara (PSB) e Marília Arraes (PT). Os tucanos querem os votos dos 40% que se declaram anti-petistas.

Muito barulho... Coordenador-geral da campanha de Alckmin, o senador Tasso Jereissati bancou, em agosto, o polêmico programa partidário que condenava o "presidencialismo de cooptação". A peça levou o Centrão, agora aliado, a pedir a Michel Temer a demissão dos ministros tucanos.

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...Por nada. Tasso passou os último dez dias na Rússia e retoma as atividades políticas hoje. Na propaganda partidária, o PSDB disse que "errou ao ceder ao jogo da velha política" e condenou alianças "com políticos ou partidos que só querem vantagens pessoais e não pensam no País."

O culpado. O deputado estadual Flávio Bolsonaro (RJ) foi apelidado por Valdemar Costa Neto de "general baby". A postura dele é apontada pelo chefe do PR como o motivo de a aliança em torno de Jair Bolsonaro não ter se viabilizado.

Lotação. O governo avalia que a EBC está inchada e estima ser necessário reduzir o quadro de pessoal em 1/3. Criada pelo ex-presidente Lula, a empresa de mídia tem 2.307 empregados.

Jabuticaba. Como os funcionários são concursados, embora contratados no regime CLT só podem ser demitidos se os setores em que trabalham forem extintos.

Ideia. O governo também acha necessário elaborar uma diretriz para os atestados médicos. Considera que há abusos. Foram 2.845 no primeiro semestre.

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LEIA MAIS: EBC registra farra de atestados médicos de funcionários

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CLICK. Cotada para vice de Jair Bolsonaro, Janaina Paschoal se encontrou, ontem, pela primeira vez com ele. Antes disso, só haviam se falado duas vezes pelo telefone.

Janaina Paschoal, jurista Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO

O troco. A cada vez que o presidenciável Ciro Gomes (PDT) alfineta o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), aliados do emedebista divulgam pesquisas que mostram Jair Bolsonaro (PSL) na frente no Ceará. O cearense Ciro retirou o apoio à reeleição do senador.

SINAIS PARTICULARES: Eunício Oliveira (MDB-CE), presidente do Senado; por Kleber Sales  

Bateu, levou. O advogado Leonardo Dourado rebate as críticas de que defensores tentam faturar com ações questionando o Fundeb. "Quem causou o prejuízo foi a União", afirma. Ele defende mais de 40 municípios e diz ter ingressado com ações há 20 anos. O tema opôs a PGR aos advogados.

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PRONTO, FALEI! 

 

"Vejo partidos olhando para o umbigo, pensando em se afirmar. E o Brasil, o interesse nacional, em segundo plano", DO DEPUTADO ORLANDO SILVA (PCdoB-SP), sobre a desunião da esquerda na eleição presidencial.

COM REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE E JULIANA BRAGA. COLABOROU FELIPE FRAZÃO

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