Depois de uma dura semana de embates com o Congresso, o governo conseguiu recursos para liberar a última parcela de emendas prometidas no âmbito da votação da Previdência.
Apesar dos esforços, o montante ficou ainda abaixo do esperado na Câmara. Os deputados pleiteavam R$ 2,1 bilhões e receberão R$ 1,9 bilhão.
A liberação dos recursos foi costurada durante longas reuniões que aconteceram nesta quinta-feira, 21, entre a articulação política, com o ministro Luiz Eduardo Ramos, e a equipe econômica de Paulo Guedes.
Para chegarem aos R$ 1,9 bilhão, o governo teve que fazer uma ginástica no apertado orçamento.
A próxima etapa agora é o Palácio enviar uma mensagem modificativa a um dos projetos de crédito suplementar (PLN) que já tramitam no Congresso.
Como a Coluna mostrou, líderes e Rodrigo Maia disseram que nada votariam até que os deputados recebessem o que lhes foi prometido.
O próprio presidente Jair Bolsonaro entrou no circuito e pediu a Ramos e Guedes que encontrassem uma forma de honrar os compromissos com os parlamentares.