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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Porta-voz da China critica proposta tecnológica dos EUA que Brasil aderiu

Por Marianna Holanda
Atualização:

Wilson Dias/Agência Brasil 

Mesmo que cause espanto a declaração de "guerra" aos EUA, o que realmente trouxe arrepios aos diplomatas brasileiros foi a declaração do governo de apoio ao "Clean Network" - iniciativa americana que, na prática, busca impedir os avanços no mundo da China no 5G.

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O anúncio aliado à novela de suspensão dos estudos da vacina CoronaVac, produzida pelo Butantã em parceria com laboratório chinês, devem trazer alguma consequência ao Brasil, na avaliação de diplomatas. A China é a nossa maior parceira comercial.

À Coluna, o porta-voz da embaixada chinesa, Qu Yuhui, tentou minimizar a declaração do governo de apoio à iniciativa, disse que o Brasil não havia assinado nada. "Se vai aderir mesmo ou não, é decisão do governo brasileiro".

Sobre o apoio em si, afirmou: "Mas a nossa posição em relação à iniciativa da Rede Limpa (Clean Network) é muito clara. É a Rede Suja. É discriminatória, exclusivista e política".

O diplomata chinês disse ainda que, para o seu "conforto", "as principais operadoras de telecomunicações no Brasil já manifestaram sua postura ao recusar a convite de encontro com o secretário de Estado dos Estados Unidos." O americano esteve com Ernesto Araújo e Ricardo Salles na véspera.

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A decisão sobre o 5G deve ocorrer no próximo ano e será feita por decreto presidencial.

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