EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Políticos ligados a Lira querem Petrobras sob ordens do governo

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Políticos ligados ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizem que a troca no comando da Petrobras tem como principal objetivo abrir caminho para fazer valer as ordens do governo sobre o preço dos combustíveis.

 Foto: Gabriela Biló/Estadão

PUBLICIDADE

Eles argumentam que, por ser o acionista majoritário, os conselheiros devem seguir o que o governo, representado na figura de Jair Bolsonaro, deseja. Se discordarem, podem fazer uma carta, buscar outros meios para se manifestar ou até renunciar, mas não deixar de seguir o que o acionista majoritário diz. Senão consideram que uma minoria do conselho acaba decidindo por todos.

Em tom de ameaça, alguns líderes políticos dizem que será difícil a Petrobras atuar tendo uma resistência tão grande do Planalto e do Legislativo. Por isso, a ideia é manter a pressão e buscar alternativas no Legislativo para amparar eventuais decisões do novo presidente da estatal.

Além da troca de comando, há previsão da entrada de novos membros no conselho da estatal indicados pelo governo. Alguns deles são diretamente ligados a integrantes do Centrão. É o caso de Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, número 2 do Ministério da Casa Civil, chefiado por Ciro Nogueira, do PP. A admissão de Jonathas ainda passa por análise.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.