EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

PMDB aposta em legado econômico para 2018

PUBLICIDADE

Por Luiza Pollo
Atualização:

Henrique Meirelles e Romero Jucá. Foto: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL

O PMDB aposta que terá um bom legado a apresentar na disputa presidencial de 2018 na área econômica, com a geração de empregos e o crescimento do PIB. Se hoje o apoio de Michel Temer é tido como tóxico por sua baixa popularidade, os peemedebistas confiam que, à medida que os números positivos da economia forem aparecendo, o partido voltará a influenciar na eleição ao Planalto. O presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá diz que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), é quem melhor representará esse patrimônio na disputa.

PUBLICIDADE

Ajustes. O presidente Michel Temer disse para a Reuters, em setembro, que possivelmente o PMDB terá candidato ao Planalto em 2018. Mas, a legenda já não descarta apoiar Meirelles, que está no PSD.

Norte. Gilberto Kassab, comandante do PSD, usou as redes sociais para autorizar os diretórios estaduais a fazerem alianças em 2018, mas pediu esforço no sentido de lançarem candidatos da sigla aos governos, Senado e Câmara. Só não falou da sucessão presidencial.

Briga no ninho. A decisão de Aécio Neves de destituir Tasso Jereissati da presidência do PSDB foi comemorada por aliados de José Serra. Esse grupo acha que a aliança de Tasso com Geraldo Alckmin ampliaria o poder do governador, minando o espaço de Serra na estrutura partidária.

Quebra cabeça. Serra vem recebendo pressões para se candidatar ao governo de São Paulo. Paralelamente, Alckmin já está decidindo quem ele irá indicar ao governo do Estado, para formar o palanque majoritário.

Publicidade

Atolados. Alckmin, Márcio França, Serra, Kassab e o prefeito João Doria se uniram para tirar uma van da lama, no sábado, no aniversário do deputado Guilherme Mussi, em SP. Com o carro atolado, Doria brincou que o PSDB se uniu para tirar o País da lama.

Tá liberado. O ministro Eliseu Padilha nega que tenha reclamado com o líder do PP na Câmara, o deputado Arthur Lira (AL), por ter cobrado a reforma ministerial publicamente. Lira disse à Coluna que se o governo não trocar os ministérios logo, "está morto".

14 dias depois... O ministro Edson Fachin ainda não respondeu ao pedido da Comissão de Ética que por acesso aos áudios de Joesley Batista que comprometem o ministro Marcos Pereira, Indústria e Comércio.

Acelera. Presidente da Comissão, Mauro Menezes se reúne com Fachin amanhã. No áudio, Pereira diz a Joesley o número de uma conta bancária. Na delação, empresário diz que repassou propina ao ministro.

Autonomia. O colegiado pode recomendar, como punição, até a demissão de ministros. Temer, porém, não é obrigado a acatar.

Publicidade

CLICK. O uso do site oficial do PSDB pelo senador Tasso Jereissati para se promover é citado pelos aecistas como um dos motivos que o levaram a ser destituído.

 

Não fui eu. A comitiva de deputados que viajou com Rodrigo Maia tomou um susto ao chegar ao Museu do Holocausto de Israel. No livro de visitantes, leram o recado de "Fora, Temer, viva Bolsonaro", deixado por algum brasileiro que passou por lá.

Muita saliva. O ministro Maurício Quintella (Transportes) conversou com o líder do PR na Câmara, José Rocha, para tentar convencer a bancada a votar um texto "mais ameno" da Reforma da Previdência. Rocha já avisou que os deputados resistem ao tema.

SINAIS PARTICULARES. Maurício Quintella, ministro dos Transportes 

PRONTO, FALEI!

 

 Foto: PMDB

"A pressão que funciona é no painel de votação. Não adianta ficar falando mal em público", DO DEPUTADO FEDERAL

Publicidade

 LÚCIO VIEIRA LIMA (PMDB-BA), ensinando a base de Temer como conseguir a reforma ministerial.

COM REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA. 

Siga a Coluna do Estadão: Twitter: @colunadoestadao Facebook: facebook.com/colunadoestadao Instagram: @colunadoestadão

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.