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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

PGR reduz equipe que investiga grupo político de Temer

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Por Andreza Matais
Atualização:

 Foto: Célio Azevedo/Agência Senado

Responsável por investigar o grupo político do presidente Michel Temer, a força-tarefa Greenfield atua desde o início de março com apenas dois procuradores de forma exclusiva - antes eram quatro. O pedido de que a equipe seja retomada está na PGR e no Conselho Superior do MPF (CSMPF) desde 18 de fevereiro. A procuradora-geral, Raquel Dodge, diz que o problema não é com ela e, sim, com o colegiado. O relator do caso, o subprocurador Mario Bonsaglia, diz que a minuta da portaria para autorizar a prorrogação aguarda a assinatura de Dodge.

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Na prática. Enquanto a PGR e o conselho do MP não se entendem, a força-tarefa que engloba as operações Sépsis, Cui Bono?, Patmos e a própria Greenfield está travada e não consegue dar a celeridade necessária a cerca de 180 procedimentos instaurados.

Controle da mídia. A PGR determinou que os procuradores só poderão receber jornalistas acompanhados de assessores e as conversas serão obrigatoriamente gravadas pela assessoria de comunicação da instituição. A assessoria da PGR diz que só acompanha as entrevistas se for demandada pelos subprocuradores. 

Mudos. Dos oito pré-candidatos ao Planalto, apenas Jair Bolsonaro e Henrique Meirelles não usaram as redes sociais para se manifestar sobre a morte da vereadora Marielle Franco até o início da noite de ontem.

Nos anais. O último discurso de Marielle na Câmara de Vereadores do Rio foi no Dia da Mulher, quando também falou da intervenção federal na segurança do Rio. Ela fez sete pronunciamentos criticando a medida do governo Temer.

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Jogada? O presidente do BNDES, Paulo Rabello, fez chegar ao governo que não deve mais deixar o posto para se candidatar ao Planalto. O recado foi entendido como uma tentativa dele de recuperar credibilidade interna. Rabello foi alvo da Operação Pausare.

Por fora. O presidente do PSC, Pastor Everaldo, diz que oficialmente a candidatura de Paulo Rabello pela legenda está mantida.

Tentáculos. Além de cargos no Ministério do Trabalho, o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), também acumula indicações políticas na Conab, Susep e na Casa da Moeda.

SINAIS PARTICULARES: Jovair Arantes (GO), líder o PTB na Câmara; por Kleber Sales 

É fácil. Ao ouvir do pré-candidato ao governo de SP José Aníbal que ele não tem R$ 45 mil para pagar a taxa de inscrição que lhe permitirá participar das prévias, o presidente do PSDB no Estado, Pedro Tobias, recomendou que ele vendesse dois vinhos de sua adega. Aníbal desligou o telefone. (A assessoria de Pedro Tobias nega que ele tenha conversado com José Aníbal sobre a taxa)

Te saquei. Tobias vai permitir o pagamento após as prévias. Tucanos avaliam que a estratégia de Aníbal de recorrer à Justiça por causa do valor tem como objetivo adiar a escolha para agosto, tudo o que João Doria não quer.

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CLICK. Crianças participam de cerimônia no Planalto, ao lado do presidente Michel Temer, usando boné do programa "Segundo Tempo", criado pela petista Dilma Rousseff.

Foto Marcos Corrêa/PR 

Má fama. A direção do PR decidiu mudar de nome. E fará isso antes das eleições. Quer se livrar do carimbo de legenda envolvida em escândalos. Deverá adotar o antigo nome Partido Liberal e não pretende fazer alterações no estatuto.

Nova direção. O PR deverá escolher o deputado Capitão Augusto (SP) como novo presidente. O cargo é ocupado interinamente pelo vice Tadeu Candelária, que substitui Antônio Carlos Rodrigues, licenciado após ser preso em dezembro pela Polícia Federal.

BOMBOU NAS REDES!

 Foto: Sergio de Castro/Estadão

"Eu talvez seja o que mais indicou ministros no Supremo e nunca liguei pra pedir favor. E não vou ligar", DO EX-PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, sobre a Corte não votar seu pedido de HC

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COM REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA. COLABOROU FABIO SERAPIÃO

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